
O Acompanhamento e Apoio à Família
A família do doente é, muitas vezes, a mais afetada pelo falecimento, especialmente se o processo de doença foi longo ou doloroso. Após a morte, os familiares encontram-se frequentemente em estado de choque, tristeza e desorientação, necessitando de um acolhimento humano e compreensivo.
O Técnico Auxiliar de Saúde deve manter uma postura serena, empática e acolhedora. Saber ouvir, usar palavras suaves e evitar julgamentos são atitudes essenciais neste momento delicado. É importante explicar com clareza os procedimentos post-mortem, respeitando o tempo de cada familiar e disponibilizando, sempre que possível, o contacto com profissionais de apoio emocional (como psicólogos, assistentes sociais ou capelães).
A comunicação deve ser simples, empática e adaptada à realidade de cada família. O TAS é, muitas vezes, a primeira presença profissional com quem os familiares interagem após a morte — o que reforça a importância da sua atuação ética, respeitosa e sensível.

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Técnicas e Boas Práticas no Acolhimento de Familiares
Receber com postura acolhedora e serena.
Explicar com clareza os passos seguintes após o falecimento.
Garantir espaço e tempo para a despedida.
Importância de uma Comunicação Empática e do Suporte Psicológico
Usar linguagem simples, evitando termos técnicos.
Validar a dor e os sentimentos da família.
Sugerir apoio psicológico, grupos de luto ou acompanhamento espiritual, quando necessário.